não me lembro da tua escola,
por lá andaste e te fizeste homem,
nem sei se te vi na minha escola
homem feito andavas vida fora.
certo dia bateste à porta
e deste-me uma caneta de cores
que trouxeras da viagem,
da escola da distância.
sem entrares na sala de aula me ensinaste
que um mundo tem mais cores e caminhos
que quantos um mapa pode deixar ler,
também contam histórias,
que a escrita tem mais sentidos
que quantos eu possa imaginar.
hoje tenho lápis, canetas e cores,
ferramentas preferidas do meu mundo,
desde o dia da oferta da caneta
que trouxeste de lá, onde se aprende a vida.
por isso te escrevo.
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