levanta-se
como qualquer mortal sentimentoe estica-se em frentealonga-se e prolonga-seno subtil movimentode quem pretende acordarmuito ou pouco trabalhado?horas a fio centradasem instantes diáfanos.os dedos tentativamentese desenham em incríveispiruetas de um bailado melífluocircundando partículas de arque se sentem acariciadasum gesto alimenta-se de poucoou do muito que o corpoou o sentido lhe transmitemse é um gesto de pé ou de pernasorrateiramente se insinuae se cruz e descruzaentrelinhas, entreas linhascom que as sombras se cozemcom a parede ou com os cubosda calçadagesto de corpopoema da alma em tarde lânguidaentre penumbras elaranjas acetinados do solque sorrateiramente mergulhaenquanto o gesto subtilse adentra na noiteque se adensaà noite, o gesto vem só por si, com luzou sem ela, com luaou sem as estrelas do firmamentoque delicadamente colherapara fazer um ramalhete(daí um nobre gesto)insinua-se pelas dobrascamaleão do escurosó por si, sópor si se esvai e se evola...fazendo juz ao seu nome,num gesto de despedidasimplesmente... gesto
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terça-feira, 19 de junho de 2012
o inefável dia de um gesto
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domingo, 6 de maio de 2012
as mãos e os gestos
Se as veias crescessem como o cabelo
Teria que as acertar de tempos a tempos
O mesmo seria com os olhos, as unhas
Mas este mal não seria o pior de todos
pior seria ter que cortar as palavras
antes de chegarem à boca.
Ana Maria Costa
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quinta-feira, 20 de outubro de 2011
um simples gesto - 1
Fala do silêncio, falade quem te calade uma voz-gesto que me fale
Fala-me dos gestos,
dos projectos, ou de ti
fico à espera... escreve
Gesto de criar, gesto que eu sinto,gesto de origens, bem distinto,gesto de beber, gesto de afogaruma vida no que resta de um copoou de afagar o fogo de um corpo
In:"O livro dos gestos", (inédito) João S Martins Arte de Fernando Silva
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