sábado, 11 de abril de 2015

Um livro por dia - 7


sexta-feira, 10 de abril de 2015

Um livro por dia - 6


Um livro por dia - 5


quinta-feira, 9 de abril de 2015

Um livro por dia - 4


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Um livro por dia - 3


terça-feira, 7 de abril de 2015

Um livro por dia - 2


segunda-feira, 6 de abril de 2015

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Ai os livros...


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Sapatos de bebé... em madeira

 
"On my baby's shoes I'll keep walking"

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

InComunidade - Poemas de João S Martins






 
intemporal 

era cedo para fazer e desfazer
a cama quando antes era tarde
para semear desejos e gemidos
 

era cedo para dizer não ao tempo
a tempo de dizer sim à eternidade
antes que seja tarde e seja fim
 

cedo ainda era cedo para dizer
que o tempo para nós não será mais
nem cedo nem tarde apenas é
 

o tempo de fazer e de entregar
os corpos ainda jovens no seu tempo
cedo ou tarde será tarde será noite
 

por isso nunca é cedo nunca é tarde
para quem esse tempo é mais que a vida
que chega sempre a tempo e horas
 

e amanhã bem cedo nova cama
corpos novos repletos de outro tempo
e de palavras como nós intemporais

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015


não sei se era por causa do branco da neve da rua ou seria do frio lento a chegar à cama  

ontem senti-me só estava estavas e por isso viajei uns anos mais à frente e lá estava estavas também tu só que não vi à nossa volta o tempo de ontem em que não estava só 

não digo velho só somente apenas sequer senão diria que estavamos sós que um dia estaríamos sós  

só fiquei assim por sentir que tu estavas longe tão longe como eu só tão só como tu e como eu  

mas porque é que eu estou assim a escrever estas palavras repetidas no sentido fechado numa sala em que só eu estou e por isso só me sinto te sinto os sinto a todos um pouco                    

sós

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

poema do pudim flan


vinte anos depois 
(se for trinta ou trinta e cinco
pouca diferença faz, para o caso) 

então, um pudim de ovos no forno em banho-maria,
hoje um flan, cozinhado na panela de pressão.
mudam-se os tempos... 

no meio do nervosismo da inexperiência,
aquele demorou, pelo menos, hora e meia de cozedura,
depois de minuciosamente ler as instruções
na tele-culinária, o que já me levara outra meia hora. 

este, agora, preparado em quinze minutos,
outros quinze para cozinhar,
depois de a panela ganhar pressão,
mais quinze para manter a cozedura e 
depois o tempo necessário para serenar. 

era o teu aniversário,
tal como então quis surpreender-te
hoje é o nosso aniversário,
de surpresa em surpresa,
tal como ontem, um pudim 

aquele, na memória,
este, agora, de memória,
de memórias, açúcar,
momentos doces condensados...
e muito calor 

vinte anos depois 
(se forem trinta ou trinta e cinco
pouca diferença faz, para o caso),
os aniversários são assim,
não têm dia, têm dias... 

ansioso para que chegue o fim do jantar,
esperam-nos duas taças, duas fatias, duas velas,
beijos, ...  
feliz aniversário!













(fotografia de autor que desconheço)
 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Os olhos do meu avô ...

Canção da avozinha

https://www.youtube.com/watch?v=6c9vCEQjwDA

(Avozinha - Autor: Alves Coelho Filho. Intérprete: Maria de Lurdes Resende)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

notícias do meu amigo


porque será que me tardam
notícias do meu amigo
vem depressa vem dizer-me
notícias do meu amigo
eu quero viver contigo
os sonhos do meu amigo
vem alegre vem cantar
as trovas do meu amigo

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015


por onde caminha
o poeta? passo a passo
pelas palavras do lago
do poema? de mão para mão
passo as palavras da boca
do poeta

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Oh!... livros


sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Improviso fresco


Não é só a temperatura. Esta nem será uma daquelas madrugadas (tão) frias que os metereologistas anunciam para esta “época do ano”. Mas concordo. Está fresco, se bem que o fresco aqui esteja mais orientado para o conceito do lapso de tempo passado entre o último improviso e este que, de fresco, é recente!

Tão “fresco” e/ou recente como as badaladas da mudança: afinal o autocarro anunciado ia mudando de número conforme a sucessão dos dias e das horas: 13, 25, 31, 1 ... coisas de calendários e horários.

Anunciado há muito, depois do 14, tinha acabado de chegar o 15, imediatamente antecedido de 20.

Que novas rotas? Que surpresas?
Já não cabiam num mês só!...