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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A arte de Fernando Silva


Um obrigado especial ao amigo Fernando Silva por esta magnífica Biblioteca
aguarela que ele pintou e é capa do livro
 
"quando menino eu lia"  -  I read as a boy..."

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Aguarelas de Ivone Martins



Aguarela de Ivone Martins

quarta-feira, 27 de março de 2013

ART @ 1275


sexta-feira, 15 de julho de 2011

livro - "quando menino eu lia..."



quando menino eu lia...
livros de menino em palavras
de menino com histórias de menino



lia linhas minúsculas pequenas
letras maiúsculas eram letras
de palavras de crescidos letras
grandes aos olhos de um menino.

quando era menino tinha pressa
de andar de correr de aprender
a ler e a fazer muitas outras
coisas reservadas aos grandes.
de sonho em sonho ia
avançando passo pequenino passo
grande tanto como a idade
     que nunca mais chegava



         Aguarelas de Fernando Silva                           In "quando menino eu lia..." - João S Martins, 2011

terça-feira, 14 de junho de 2011

SALA DE VISITAS 8 - recado para ti em lisboa


         
          traz-me um livro que eu lerei
só para nós

dá-me um livro que
eu não o lerei a sós
antes prefiro o enleio
de o ler na tua voz!

conta um conto que eu não conto
sobre nós

histórias ponto por ponto
se tu as lês eu não falo
e o meu silêncio embalo
no bailar da tua voz.

   
Aguarela de Fernando Silva         

domingo, 29 de maio de 2011

poema - marcas no tempo


Voltei a mergulhar as mãos nas tintas,
como quem adora brincar com lama,
a mesma sofreguidão, ao modo antigo,
com que se abraça um corpo que se ama,
e festa a festa, carinho a carinho,
vou juntando calor, a cor e a forma,
misturando aqui e ali, devagarinho,
a carícia de luz que lhe faltava,
um ponto, meia sombra, um traço fino…

Depois, gozando da magia e do prazer,
cansado, repouso lado a lado,
contemplo o inacabado à exaustão,
repiro fundo e sopro-lhe alma, a vida,
que lhe vai dar o dom de ser só ela
a gerir a imensidão do seu futuro,
para além das medidas de uma tela,
qual pai que solta e manda um filho,
livre no espaço, à conquista do mundo.

E de mãos prenhes de luz e de sabor
se faz a viagem, o retorno, o andar,
aqui e além deixando sempre a marca:
nos contrastes, nos tons, uma mensagem
nos brancos, nas linhas, na tinta da carta.
É a minha maneira de escrever meu nome
com traços pessoais, letras ternas,
galeria do infinito, além da imagem,
nesta forma muito minha de amar.


 In: "Exercício de Pintura"                                                                 Aguarelas de Ivone Martins 
                                                                                      

sábado, 7 de maio de 2011

antipoema


não te dês a ler sem que te peçam
não te reveles sem que te queiram

corres o risco de não ter eco
o que já de si é uma resposta

ou que espalhem na rua
o teu sincero interior despojado 

e nu. dá-te a quem te espera
na entrega de quem desej
  
                                                                                                                              Aguarela de Ivone Martins

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Cesto de flores

Cesto de flores (aguarela de Ivone Martins)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

quadro de amor de Maria


Aguarela de Ivone Martins
o seu nome era Maria
Maria amava e pintava

pintava como quem vê
uma luz na folha branca

como quem amplia a vida
o espaço e o sorriso

era Maria a pintar
a Maria de sonhar

coloria sonhos altas horas 
sonhos de pintar e aquecer 

a noite entre lençois e cobertores 
todos criam que sonhava a cores!...

queria ser mais que Maria
de amor mais colorido

Maria da Luz brilhante
Maria do Céu azul
Maria das Dores (algumas)
Maria do Sol de esperança

mas certamente Maria
Maria das muitas cores

eternamente pintura
era um fresco sempre jovem
pintava Maria e amava
cores de mãe quem as não tem?!...

e Maria assim pintava
os seus quadros do amanhã

amava a vida num sonho
sonho que Maria sonhava
sonhava Maria e pintava
Maria sonhava e amava!

nos sonhos e vida eu amava
Maria de amor sem fim