Apoiado
ao cajado e mantas, decidiu parar para se refrescar, encostou-se por
algum tempo, adormeceu por instantes, e sonhou: sonhou não ter memórias
de um passado recente algo tumultuoso, sonhou antecipar um futuro,
sonhou estendê-lo de forma a não ver repetidos esses relâmpagos
intermitentes de desalentos e esperanças, os avanços e recuos constantes
de visão… e deixou-se ficar por mais algum tempo saboreando esse estado
de semi-consciência recheado de prazer. Depois… retomou viagem.
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