solta um perfume
da carta entreaberta...
Se a explicar
rouba-lhe a vida
e mata os sentidos dormentes
à espera da madrugada.
...
Há dias em que os visito
de tanta paixão por eles
viro e reviro e a mim digo
que de todos gosto muito.
Outras vezes os detesto
e não entendo
mas depois reconsidero
e a todos abraço e quero
como se fossem meus filhos.
In: “Intervalo das Palavras”, João S Martins, 2004
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