segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

   ESCRITA DO NADA (aparente) AO QUASE NADA…
Notícia após notícia vão chegando da velhice as novidades, as partidas, histórias feitas longe de outras vidas que na roda do tempo vão girando. Manhãs há em que converso contigo, e tu me dizes ao ouvido: “Olá, amigo…”, à tardinha já só a saudade fala, tento ouvir a tua voz e não consigo. Chegaram mais notícias (más notícias) e do nada que surgiu depois de ti ficou aquele espaço misterioso, um quase vazio: não te escuto. Podes ter um nome teu, o meu ou de outro, será a imagem do escondido; entre o nada e o quase não distingo a tua face rica, fria e vaga, rosto universal, de muitos e de todos. 
E digo-te: “Até logo … Até breve... JC” como ontem disse ao teu e ao meu amigo…

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