o dia anseia pelo escuro repousonoite fora altas horas as estrelas
despertam saudades do solali ao lado a casa da lua
porta com porta com o silêncio da rua
na vizinhança das sombras
as folhas pendentes no tronco sãopalavras dormentes não ditas
as mesmas que o chão aguarda
e o fogo lento que até então aquece
enrola-se na cinza e esmorece nas horas
em que quase tudo ou nada acontece
as mãos limpam os vidros molhados
dos sonhos e das melodias que escorrem
reflexos de um interior que arrefecese reanima volta a si e esfuma(sem respostas na contínua rotunda)saudade repetente de um tempo antigoque não volta a acender a velaa candeia a lareira a almaas mãos vazias (e a esperança?!...)na noite que se fecha dia após dia
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
a noite e o dia e a noite
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