quando falas dos gestos de memóriacomo entendo tudo o que me dizes
faço minhas as palavras que me ensinas
e navego rio acima até à fonte
há sempre um tempo que aprendo
em cada remo de água cortada
adormeço depois e volto ao berço
onde as palavras são mais quentes
depois porque há sempre um outro tempo
salto de pedra em pedra sobre o mar
recolho a casa guardo o tesouro
e devagar saboreio o meu e o teu segredo
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