quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
poema - o homem que construía guitarras
da madeira fazia o coraçãoo homem que construíaas escalas e os sonhos.viajava nas ondasguiado pela vozchamava pelas cordasrespondia-lhe um eco
de uma ilha longede um chão distante.
as cordas vibravampela força do ventoas cordas trinavamna alma dos dedos.de cordas e sonsda guitarra o braçooutro braço outro corpo
a guitarra as mãosseguravam os versos.
dos corpos volavamos éters e os dedosdesenhavam linhascriavam mais sonse embalavam os sonhosdormentes na idadetremiam os dedos
restava-lhe um fadotalvez esquecido.
as velas não maisprenderam os ventosagora encalhadosos sons os silênciosos sonhos fugidosna memória de ontemna febre dos fados
agora a saudade atravessao deserto de um nome
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escultura João Martins
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
a construção das mãos
De 18 de Fevereiro de 2011 a 19 de Fevereiro de 2012, com quatro meses de intervalo. Pelo meio, 32 sábados, 3 a 4 horas cada sábado, na "American Woodcarving School " , 100 horas de paciência, alguma (im)paciência, muita expectativa e dedicação, estão as mãos e a guitarra construídas, esculpidas em "basswood". Quero apenas partilhar com os amigos!
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domingo, 19 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Uma Odisseia humana, de Olhão a Olhão, com o Mar pelo meio!
DIA 7 DE MARÇO DE 2012 - 6:30 pm - SALÃO NOBRE DO SPORT CLUB PORTUGUÊS
55 PROSPECT STREET, NEWARK, NEW JERSEY-APRESENTAÇÃO DO LIVRO
Acabei de ler o "Odisseia Marítima", que de alguma forma conhecia, tal o entusiasmo com que me falava durante a sua escrita. Não desiludiu!
A paixão pela vida está presente da primeira à última palavra!
Literariamente, as transições da história pessoal para o colectivo (gente da terra, "a sua") parecem-me conseguidas, felizes, sem se transformar em colectânea de biografias, o que já por si seria agradável.
Há uma linguagem simples, bem desenhada, digna, afectiva mesmo, emotiva sem ser melodramática. Terá ajudado nisso algum distanciamento na visão histórica e no tempo da escrita.
A fé atravessa o livro do princípio ao fim. Prova de que, quem acredita e quer, consegue: na vida, no mar, na escrita, nos mil e um recantos do Homem.
Carinhosa e omnipresente a homenagem ao "Lobo do mar" e a tantos outros lobos dos oceanos. Discreta a presença de Cristina!... pressente-se, tem-se a certeza que está lá sem se impor.
Literariamente, as transições da história pessoal para o colectivo (gente da terra, "a sua") parecem-me conseguidas, felizes, sem se transformar em colectânea de biografias, o que já por si seria agradável.
Há uma linguagem simples, bem desenhada, digna, afectiva mesmo, emotiva sem ser melodramática. Terá ajudado nisso algum distanciamento na visão histórica e no tempo da escrita.
A fé atravessa o livro do princípio ao fim. Prova de que, quem acredita e quer, consegue: na vida, no mar, na escrita, nos mil e um recantos do Homem.
Carinhosa e omnipresente a homenagem ao "Lobo do mar" e a tantos outros lobos dos oceanos. Discreta a presença de Cristina!... pressente-se, tem-se a certeza que está lá sem se impor.
Que mais poderei dizer-lhe, Baldomiro? Gostei!
Parabéns.
Parabéns.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
o pouco o muito e o muito pouco
Deixou sabor a poucodepois de tanto …!Ficou a sede de maisapós tão poucoNunca foram de maisessas palavras(...)Contava-se mais curtoo pouco tempoDepois de tanto tempo…faltou muito? Faltou tempo!E ante o poucoo tempo trouxe muito!...
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
os números
não se apaga um calendário,
onde escrevemos de nós,
folhas virgens de um diário,
um colo, o primeiro beijo,
objecto de carinho e de desejo
que nos aviva o fora e o dentro,
até à limpidez da hora
e à plenitude de um momento,
de um passado em cada gesto repetido,
instante a instante repartido aqui e além…
365 - 193 - 4933 - 12 - 8 - 57 - 10
os números valem o que valem...
e continuarão a valer o quanto lhes quisermos
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
gestos de memória
quando falas dos gestos de memóriacomo entendo tudo o que me dizes
faço minhas as palavras que me ensinas
e navego rio acima até à fonte
há sempre um tempo que aprendo
em cada remo de água cortada
adormeço depois e volto ao berço
onde as palavras são mais quentes
depois porque há sempre um outro tempo
salto de pedra em pedra sobre o mar
recolho a casa guardo o tesouro
e devagar saboreio o meu e o teu segredo
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
ar
vi bolhas sair do tanque
vozes palavras a boiar
o livro caído da estante
mergulhado no aquário
na areia e limos do fundo
uma pasta moldava rostos
o autor afogado em ideias
vinha à superfície. vivo
vozes palavras a boiar
o livro caído da estante
mergulhado no aquário
na areia e limos do fundo
uma pasta moldava rostos
o autor afogado em ideias
vinha à superfície. vivo
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