A última carta não existe, nunca uma carta será a última, porque antes, depois e para além dela, há muitas outras que não foram escritas, muitas que nem serão escritas, mas que, de forma silenciosa e interior, terão sido pensadas, “redigidas no pensamento”, para além de outras que a mente, sem as ditar para o papel, guardará.
“Escreve-me uma carta como prenda de anos (ou seja qual for o pretexto) uma carta daquelas que já tenho muitas saudades de ler. Depois, se for capaz, vou responder". Assim, também as “cartas resposta” não têm fim. Há tantas respostas, também elas ditadas na mente e no coração...
Sem comentários:
Enviar um comentário