à minha frente reclinado
sobre as minhas contas
descansas o chapéu em azul e
preto. o desassossego é meu.tantos são os nomes poemas
teus e nossos e por acaso
terão entendido eles o vento
a mensagem guardada
entre pastagens e rebanhos
em campos acolhidos
enquanto o pastor tocava
trovas de cancioneiro.
não à alma pequena.
raiz mátria te clamarei
odes de um exílio em casa
própria. mente enquanto finges
esta dor acompanha
o sonho teu nosso de um outro
império de uma língua a ser
o selo de alma grande
haver e dever e prazer.
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