quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Improviso de uma manhã de Natal




Cheguei agora mesmo à paragem do eléctrico 13.
Podia ter um outro número, sim, mas é apenas o 13.
Entro, não entro? Já cá estou....

Sento-me ao lado de livros, letras,
revistas, jornais, fotografias, vídeos...
memórias, desabafos, confissões, intimidades,
contos (alguns pontos acrescentados)...
Ao meu lado um aroma... agradável, excitante:
Um poema!
Fechei os olhos, viajei para além da rota normal,
lá onde as linhas já não são linhas,
muito menos paralelas. Tantas viagens...
Acordei com o gemer das rodas nos carris
e o anúncio do cobrador: para continuar
até ao seu destino deverá apanhar o autocarro 25.

Era Dezembro!...
 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário