nessa noite de poesia,
em que o verbo ainda vale
pelas acções que anuncia,
abraços soltos aos molhos
sarapintados de beijos,
nas memórias de criança
sinto-me tão pequenino
vou para a cama mais cedo,
boa noite ao pai e à mãe,
recito um verso em silêncio,
beijo uma estrela, adormeço
(a pensar nos sapatinhos
que de manhã irei calçar,
pego no cajado, caminho...)
e sonho ir a Belém...
eu quero ir mais além!...
(aguarela de Ivone Martins)
(aguarela de Ivone Martins)
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