muitíssimas vezes na impossibilidade de dizer as boas palavras
numa composição que possa seduzir quem nos ouveprocuramos refúgio na escritaaqui temos abrigoacendemos o lume e acrescentamos o que podemos à evolução dosmundosos lábios que poderiam estar activos no acto da falasão uma fronteira entre a alma e as cinzaslá fora as primeiras neves
ABEL NEVES
In Deitar a Língua de Fora,Lisboa: Língua Morta, 2012
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