viagens
hoje dentro de mim
aqui
corda esticada
a vida !...
nas mãos as pontas
do amanhã os
(a)braços
pessoal instante
a palavra é assim o poema
mais além
venha de onde vier o tempo
desse instante
íntimo
na montanha
um oásis de solidão
deserta
onde o futuro é cada vez mais
curto o presente
doado grão a grão
novembro
um setembro doce e depois
novembro calmo amargo
quase parado
tenso e quente balanço
de incertezas expectantes
sem receitas
sem registos
sem milagres.
dezembro
só. esperança. sós
é inverno
todos os anos
e meses
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