a meio da noitena tua ausência os livrossão o corpo que me restaas linhas são cabelosos lençois passados a ferropele macia deslizam os sentidosna capa do rosto um títuloque é boca para os beijospáginas poemas viradospor dedos inquietos atéao capítulo finalsonho embalado ou exaltação!?da caneta de olhos águacai a gota tinta ou lágrimaque se evaporano escuro serenoa ser decifradoem nova madrugadacansado o medode adormecer deixoacesa a luz da esperançae as mãos quentes e livrespara mais escritasantes que acabe o livrodormirei por agoraboa noitePintura de Fernando Silva
terça-feira, 13 de setembro de 2011
poema - o corpo do livro
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